As radiações eletromagnéticas de freqüência acima de 1016 Hz (dez elevado à décima sexta potência Hertz) são consideradas ionizantes, pois têm energia suficiente para quebrar as ligações moleculares dos materiais sobre os quais incidem. As radiações eletromagnéticas de freqüência abaixo de 1016 Hz são consideradas não-ionizantes, pois não têm a capacidade de quebrar as ligações moleculares.
O nosso corpo é formado por átomos, que constituem as moléculas, que por sua vez formam as células. Imagine um jogo de bilhar onde as bolas sejam os átomos e o triângulo com o conjunto de bolas seja uma molécula. Agora imagine que a bola branca seja uma radiação ionizante. O que acontece com as bolas quando o jogador dá a primeira tacada? Elas se separam espalhando-se pela mesa. É o que acontece com as moléculas do nosso corpo quando atingidas pelas radiações ionizantes. Seus átomos se separam e elas se desmancham formando outras moléculas.
Agora imagine que a bola branca é de algodão. O que acontece quando o jogador dá a primeira tacada? Por mais forte que ela seja, o máximo de reação provocada pela bola de algodão é dar uma balançada nas bolas, não conseguindo arrancá-las do lugar. É esse o efeito das radiações não-ionizantes. Elas não são capazes de desmanchar as moléculas do nosso corpo. Apenas fazem com que essas moléculas vibrem o que pode produzir o aquecimento da região atingida.
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